Infarto do Miocárdio

Por este motivo, é a principal preocupação dos cardiologistas e o alvo das medidas preventivas, já que 80% dos casos podem ser evitados.

Conhecendo mais sobre o assunto:

• A palavra infarto significa morte de um tecido por falta de oxigênio e nutrientes, não sendo exclusivo do coração. Pode ocorrer no cérebro, rins, baço, fígado. Quando acomete o coração é chamado de infarto do miocárdio, pois miocárdio é o nome do músculo cardíaco.
• A principal causa de infarto é a obstrução do fluxo sanguíneo para o coração por placas de gorduras (aterosclerose). Porém, existem outras causas menos frequentes como o uso de drogas (cocaína), vasoespasmo, arritmias, entre outras.
• Essa doença também pode ser chamada de doença arterial coronária (aterosclerose específica das artérias do coração).
• Nem todos os infartos são fatais. Existem infartos que não deixam cicatrizes no coração, já há casos em que ele pode ficar fraco e ter sua função comprometida. Isso vai depender da extensão do infarto.
• Apesar dos sintomas em diabéticos, idosos e mulheres poderem ser diferentes do habitual, o quadro típico de dor no peito todos devem saber. Dor no peito típica: pode ser dor ou simplesmente um desconforto (opressão, queimação, aperto) localizado desde a parte superior do abdome até a região do pescoço, podendo irradiar para as costas ou braço esquerdo. São desencadeadas ou pioram com esforço físico e, no caso do infarto, podem não melhorar com o repouso. Além disso, o quadro pode ser acompanhado de sudorese excessiva, palidez, náuseas e vômitos.
• Para aqueles que já tiveram um infarto é mandatório adotar um estilo de vida saudável.
• Iniciar uma rotina de exercícios físicos e realizar um planejamento alimentar adequado, com o intuito de diminuir a gordura concentrada na região abdominal fazem parte do tratamento. Afinal, o risco de um novo infarto ou de uma nova obstrução arterial é alto, caso não seja feito o tratamento completo com mudança do estilo de vida.
• O uso de medicamentos se faz sempre necessário. Já o tratamento invasivo, através da colocação de stents ou de cirurgia cardíaca, é avaliado caso a caso.